1 - O horroroso crime cometido pelos militares que entregaram três jovens para serem mortos por traficantes no fim de semana passado serve, ao menos, para conter os animos dos muitos reacionários que defendem a presença das Forças Armadas em áreas conflagradas das grandes cidades brasileiras. Há décadas qualquer especialista com o mínimo de noção diz que esse trabalho só deve ser feito pela polícia.
Essa é mais uma demonstração de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não entende pica de segurança pública. Em 2007 comparou os criminosos do Rio a terroristas, como se houvesse algum fim no tráfico de drogas carioca que não fosse o lucro. E agora essa ocupação ilegal, unicamente para garantir segurança ao projeto do seu preferido na eleição para prefeito do Rio de Janeiro.
2 - Nos Estados Unidos, a primeira-dama Laura Bush defende Michelle Obama, esposa do candidato democrata à Casa Branca. Diz que foram mal interpretados os comentários da possível sucessora, casada com o líder da oposição contra o seu marido, o republicano George W.Bush. Michelle lhe escreve uma carta de agradecimento.
No funeral de um jornalista, os candidatos John McCain e Barack Obama se sentam lado a lado e conversam respeitosamente. Falei com cinco americanos e todos acham isso tudo normal. E nós achamos que são eles que têm uma sociedade doente. Intrigante.
3 - O resto do país está começando a adotar uma idéia nascida em São Paulo e que já se espalhou para o Rio de Janeiro: não dá para gostar da seleção brasileira. Não há identificação entre torcida e equipe. Não há emoção em torcer por um time que nunca atua no país e só faz amistosos caça-níqueis. E isso não é culpa do Dunga ou do mau futebol de alguns jogadores. É uma questão de (falta) planejamento e visão (míope) da CBF. É simples assim.
Mudamos (01/16)
Há 8 anos
3 comentários:
Não tinha atentado para a relação Obama-McCain. São dois homens de esquerda, civilizados, for sure.
1) Concordo.
2) Concordo.
3) Concordo.
o Lula também abraçou o FH no velório da dona Ruth. Eles se pegam, mas no fundo se gostam. No passado subiam no mesmo palanque.
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